Viajar é tudo de bom
Viajar é tudo de bom.
Passei um bom tempo da minha vida acreditando que viajar seria um gasto desnecessário, indevido e totalmente substituído por algo mais “últil”.
Por sorte tenho um parceiro que me fez ver e perceber o quanto me enganava.
Apesar de sempre ter me permitido ser levada pelas minhas “loucuras”, riscos, tentativas e ousadia, também sempre tive uma boa dose de pé no chão. A praticidade me conforta. A segurança me faz bem.
Enfim, hoje me choco em pensar em como deixei de dar importância a essa grande experiência das viagens. E como são diversas as formas de viajar.
No viajar encontrei novos sentidos, sensações, emoções, enfim, uma percepção de quanta coisa acontece além do meu umbigo.
Em cada um delas, busco o “conhecido turístico”, mas também o cotidiano de cada lugar, cada região.
Das pequenas vilas de pescadores, às casas de shows. Do passeio de barco, ao caminhar pelas ruas. Do chopp em uma das mesinhas espalhadas, ao jantar comemorativo em um restaurante. Do som “na caixa”, ao frente a frente com quem toca e canta. Da pousada rústica que encanta com a simplicidade, à nem tão simples. Dos pés descalços na areia, às voltas pela vida noturna.
Viajar é conhecer outras rotinas, costumes, momentos.
É perceber formas de viver tão diferentes. Ver o “simples” tão cheio de “vida” e encanto.
Viajar é viver, somar experiências, é conhecer, é se encantar.
De acordo com as possibilidades, viaje.
Perto ou longe. Pelos tantos lugares onde mora há anos e provavelmente não conheça… até onde puder chegar.
Viaje em presença, em sonhos, em livros , em músicas… mas viaje!
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