Abrace.

Quando encontrar alguém que lhe ouça e entenda, abrace.

Acho impressionante como algumas vezes nos faltam conexões fluentes com algumas pessoas.

É certo que nem sempre o que falamos é o que realmente é ouvido, no entanto existem aqueles casos onde parece que a conexão é tão falha, que nos faz até mesmo duvidar de como estamos nos expressando. Se as palavras que estamos usando carregam o significado que pensamos.

E o pior, é que parece que quanto mais tentamos falar, corrigir, ajustar o diálogo, a coisa piora não é mesmo? Quem já não passou por um desses momentos onde literalmente palavras são colocadas na nossa boca? E é quando surge até um certo desconforto em tamanha falta de compreensão, harmonia… inversão.

Penso que o problema não está na fala, mas na falta de empatia, reciprocidade. E sem isso não adianta perdermos tempo com explicações e argumentos porque serão apenas desgastes emocionais.

As palavras, o silêncio, o respeito são importantes demais para abrirmos mão. Quando falta conexão e reciprocidade acaba faltando tudo. É o momento de rever a importância e necessidade “dessa conversa”.

Merecemos o encontro com o respeito, com a harmonia. É quando a conversa flui com espontaneidade que muitos caminhos se abrem e tantas outras coisas começam a fluir também. E são nessas conversas que devemos ocupar nosso tempo. Com quem nos entenda, ou pelo menos, tente.

E como é difícil encontrar quem realmente ouça. Quem pergunte querendo saber a resposta. Quem não interrompa com uma bobagem qualquer após as duas primeiras palavras pronunciadas.

São tantas as conexões falhas… quando encontrar alguém que lhe ouça e entenda… ah… abrace.

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