Nem sempre é primavera

Nem sempre é primavera.

Nem sempre as coisas são fáceis, os caminhos são simples…  há reciprocidade.

Nem sempre o que falamos é ouvido com o que realmente queremos dizer.

No entanto, espero que quando houver lágrimas, consigamos deixá-las caírem sem medo, sem vergonha e entregar a elas tudo o que nos sufoca.

Quando houver sorriso, consigamos deixá-lo invadir todos os nossos espaços.

Quando houver sonhos, consigamos viajar neles independente das ações contrárias.

Quando houver sol, consigamos receber dele toda a energia que por vezes nos falta.

E quando e onde houver reciprocidade… amor… saibamos nos envolver… dar e receber… pedir e ceder… ser quem realmente somos, sem nos esquecermos de que a vida é uma constante mudança e que nós  também precisamos mudar, para estar, ser e transmitir o melhor aos que queremos por perto.

Que as coisas difíceis nos sirvam de trampolim. Que os caminhos complicados sejam aventuras.

Que onde não encontrarmos reciprocidade, saibamos sair e buscá-la em outro lugar.

Que onde as nossas palavras forem sempre truncadas, saibamos buscar uma melhor conexão, ou se preciso for, em outro lugar.

Nem sempre é primavera, mas sempre haverá a possibilidade de encontrarmos o que floresça em qualquer estação.

E se por acaso não encontrarmos, saibamos fazer a nossa própria primavera, seja no outono, inverno ou verão.

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