Não perca as conexões pessoais

Não perca as conexões pessoais.

Aproveite as conexões virtuais, mas não perca as pessoais.

Ah… o celular. Como é fantástico esse aparelho que nos permite ter tantas coisas ao alcance das mãos.

Cada vez mais ajustado, leve e versátil, esbanja tecnologia ao toque dos dedos.

Um único e pequeno objeto reúne e dispensa diversos outros.

Traz no piscar de olhos, as horas, a calculadora, a “máquina fotográfica” (e com uma qualidade cada vez mais impressionante, não é mesmo?).

Associado a fantástica internet, nos traz o “mundo na palma das mãos”.

E assim, os dedos ágeis percorrem a pequena tela, para em segundos fazer buscas, sanar dúvidas, verificar o trânsito, conhecer os melhores caminhos.

Do GPS, ao cálculo de distâncias percorridas (com velocidade, elevações, gastos calóricos, etc.).

Da previsão do tempo, a chamada do táxi… da carona.

Dos jogos aos filmes. Do despertador ao controle remoto.

Da conexão às redes sociais e às mensagens online. E por fim, às tradicionais ligações telefônicas.

Como não nos apaixonarmos por esse incrível e fantástico aparelho?

Só que esse “mundo na palma das mãos”, precisa ser administrado.

Precisa que tenhamos um maior controle entre o estar no virtual e no real. Precisa que saibamos quem controla. Nós ao celular, ou ele a nós?

Estar acessível onde quer que estejamos traz inúmeras vantagens, mas precisamos também estar realmente acessíveis onde e com quem estivermos presentes.

É preciso um equilíbrio, para que a utilização dessa peça fantástica não nos tire o prazer dos momentos frente a frente, olhos nos olhos… palavras não digitalizadas.

Aproveite todos os inúmeros recursos do celular. Aproxime-se de quem está longe. Só não permita que ele lhe distancie de quem está ao redor.

Deixe de falar com quem está distante, quando estiver falando com quem está perto.

Leia também Toques que conversam com as emoções.