Atitude.

Jogo de cintura.

A vida nem sempre é como a gente quer…

Nem todos os dias amanhecem ensolarados…

Nem todos os afetos são correspondidos…

Nem todos os abraços são “apertados”…

Nem todo silêncio é calmaria… Mas nem todo barulho é desespero.

Penso que às vezes o que precisamos é de um jogo de cintura.

Nos deixarmos descabelar nos vendavais acreditando que assim que passarem estaremos penteados novamente.

Seguirmos pelos altos e baixos com a cabeça erguida carregando a esperança pelo melhor.

Nos desviarmos dos furações… Talvez nos arranhando, nos esfolando, mas seguindo em frente.

Aceitarmos as imperfeições, nos acalmarmos diante das incertezas, respeitarmos as fraquezas e confiarmos nas possibilidades.

Pararmos vez ou outra para nos olharmos no espelho… E olhos nos nossos olhos, percebermos algumas rugas, porém enxergarmos muito mais do que o passar dos anos.

Vermos que nossos traços diferentes pelo tempo são histórias… Boas e ruins… Alegres e tristes… Mas que nos acrescentaram.

E, sobretudo, nos ajudaram a nos tornarmos quem somos hoje.

Precisamos buscar dentro do nosso olhar a força, a coragem… A ousadia.

Estabelecermos alguns “basta”. Renunciarmos algumas escolhas não tão boas. E decidirmos o que queremos e o que não.

Porque afinal, são muitas as coisas que não podemos mudar e precisamos aprender a melhor forma de conviver com elas.

No entanto, também são muitas as podem sim, serem diferentes…. Mas dependem de nós. Do nosso jogo de cintura para mudá-las conforme nos convenha.

Afinal de contas, com jogo de cintura, do jeito certo, podemos conseguir muito.

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