Gota d´água. Não é uma gota que deve decidir.

Gota d´água.

São diversos os relacionamentos que temos.

Alguns são tranquilos, fáceis… outros mais complexos, difíceis… alguns envolvem maiores sentimentos, emoções.

Com o passar do tempo, em cada um deles surgem “gotas” de coisas que, por um motivo ou outro, “não desceram”.

Algumas são mais avantajadas, outras minúsculas… e no intuito de não nos aborrecermos e não aborrecermos o outro, vamos deixando que essas pequenas gotas se acumulem.

E, como todos já sabemos, não são raras às vezes em que chega o momento da famosa “gota d´água que faltava” para transbordar.

Acredito que em toda e qualquer relação é importante que em alguns momentos tenhamos a coragem de falar.

Falar o que incomoda. A “gota que não desceu”.

E quando digo falar, não me refiro ao blablabla chato e insistente que fica repetindo no ouvido do outro e incomoda até mesmo aqueles que nada têm a ver com ele.

Digo do “falar claro”. Se possível uma única vez. Sem brigas, sem tons exagerados. Simplesmente sincero e gentil… porém firme e longe do “transbordar”.

No copo, a água simplesmente transborda… mas nas nossas vidas, o transbordar é mais intenso e faz mais estragos.

Chega com o acúmulo de palavras não ditas há tempos… acompanhado de tantas outras desnecessárias e estúpidas, que simplesmente “saem” junto ao excesso formado.

Precisamos tentar, para que possamos eliminar ou não as gotas do caminho, mas chegarmos a decisões realmente sensatas.

Não é a última gota que deve decidir.

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