A felicidade não deve depender do outro.

A felicidade não deve depender do outro para existir e sim ser complementada e compartilhada com ele.

Penso que a busca e o encontro com a felicidade é um processo individual.

Certamente em muitas das vezes, o outro… as outras pessoas que nos rodeiam, nos levam a estarmos e nos sentirmos felizes, porém é a nós que cabe a responsabilidade pela nossa felicidade.

Buscá-la no outro, e até mesmo encontrá-la apenas mediante ao que nos oferece não me parece algo sólido.

Cria-se uma dependência, que como qualquer outra, não é sadia.

Nos faz criar expectativas, cobrá-las e quando não atendidas, nos trazem a sensação de frustração.

Quando não na “presença” dele, essa tal felicidade se dissipa.

No meu modo de pensar, a felicidade ou algo que se assemelhe a ela, deve ser buscada dentro de nós.

É no encontro com quem somos, com o que queremos, com o que nos satisfaz que as coisas… e a vida, começam a ter um melhor sentido.

O outro, ou os outros são de grande importância sim. São capazes de nos mostrar caminhos, despertar interesses… impulsionar.

Por muitas vezes são eles que “nos apresentam” um novo olhar, uma nova sensação… novas possibilidades.

No entanto, a felicidade tem que existir sem a dependência e ser complementada, revigorada, talvez até mais intensa no encontro com o outro.

Se conseguirmos nos sentir felizes conosco, com a nossa companhia, aí sim o outro irá complementar e mais facilmente dar mais vida ao que já existe.

E muito provavelmente, teremos algo importante para também conduzi-lo a esse agradável encontro com o “estar e sentir bem”.

A felicidade não deve depender do outro para existir.

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