Tempo. Perdendo ou ganhando?

Como de fato o estamos utilizando?

São tantas as coisas que acontecem em segundos, minutos.

Dentro de alguns deles estão guardadas inúmeras e intensas sensações.

Por vezes, bastam alguns instantes para “tudo” mudar. Pra melhor ou pior.

E em um “passar” quase mágico, a nossa vida acontece.

Entre braços e abraços, sorrisos e beijos, lágrimas e medos, o tempo vai passando em sua velocidade constante.

Velocidade essa que por vezes nos parece lenta, tranquila… Outras, agitada e rápida como um piscar de olhos.

Cada instante passado não volta. Cada dia vivido fica apenas “na nossa história”.

Sabemos disso, porém viver cada coisa a seu tempo nem sempre é fácil.

Porque a ansiedade e a pressa nos aceleram e acreditamos que só o estamos aproveitando dentro de alguma “correria”.

E no anseio por vivermos intensamente, deixamos de percebê-lo na sua calma.

Não são poucas as vezes em que quando nos alienamos das nossas buscas desenfreadas, acreditamos que o estamos perdendo.

No entanto, acredito que ele não nos pede pressa, apenas nos pede a atenção quanto ao nosso possível “atraso”.

Mas afinal, quando realmente estamos perdendo ou ganhando tempo?

Sabermos se a correria diária, se o momento de um abraço, se o pausar nos sentimentos e emoções é uma perda ou um ganho, cabe ao julgamento de cada um.

Pare para perceber o passar do tempo e o que está fazendo “dentro” dele.

No entanto, não adianta apenas perceber esse “passar”. É preciso aproveitá-lo em cada segundo.

Acredito que ajustarmos as nossas importâncias nos leva a melhor defini-lo e utilizá-lo.

Afinal, nem sempre horas a mais de sono, uma pausa ou um silêncio, são uma perda. Muito pelo contrário.

Porque às vezes, o que parece uma perda de tempo, é simplesmente uma ótima maneira de aproveitá-lo.

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